Resposta firme às declarações
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), respondeu com firmeza às declarações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista à GloboNews, Motta afirmou que as ameaças do deputado não o afetam.
“Eu não levo muito em consideração essas ameaças, porque não funciono sob ameaça”, disse Motta.
“Para mim, isso não altera nem o meu humor, nem a minha maneira de agir”.
Além disso, ele enfatizou que seguirá atuando de acordo com o regimento da Casa, independentemente da pressão externa.
Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos
Por outro lado, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março de 2025.
Ele afirmou que sua permanência no país não foi voluntária.
Segundo ele, a viagem foi uma coação devido à falta de respeito às prerrogativas parlamentares no Brasil.
Além disso, sugeriu que Motta estaria sendo ameaçado pelo regime, com familiares potencialmente usados como reféns para impedir a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Incompatibilidade com o exercício parlamentar
Em resposta, Motta classificou a ida de Eduardo aos EUA como incompatível com o exercício parlamentar.
Ele lembrou que o regimento da Câmara não permite atuação à distância.
“Quando tomou a decisão de ir para os Estados Unidos, ele sabia que era incompatível com o exercício parlamentar”, afirmou.
Além disso, Motta destacou que a ausência prolongada prejudica o trabalho legislativo e a representatividade junto aos eleitores.
Crítica à atuação internacional
Além disso, Motta criticou Eduardo por buscar apoio internacional em ações que podem prejudicar o Brasil.
“Não pode ser admitido que um parlamentar, mesmo estando fora do país, atue para causar danos ao Brasil”, disse.
Consequentemente, Motta reafirmou que a soberania nacional não será comprometida.
Portanto, ele reforçou a necessidade de que todos os parlamentares respeitem as normas internas, mesmo em situações de tensão internacional.
Ações no Conselho de Ética
Além disso, o presidente da Câmara enviou quatro pedidos de cassação contra Eduardo Bolsonaro.
Os pedidos foram protocolados por partidos de oposição, como PT e PSOL, por quebra de decoro parlamentar.
Motta afirmou que tratará Eduardo como qualquer outro parlamentar.
Além disso, garantiu que não haverá privilégios ou prejuízos, seguindo o regimento da Casa.
Repercussão política
O embate entre Motta e Eduardo Bolsonaro evidencia a tensão política crescente no país.
Além disso, as disputas incluem acusações de traição à pátria e questionamentos sobre a legitimidade de ações parlamentares.
Portanto, a situação continua se desenrolando, com possíveis desdobramentos no Conselho de Ética e impacto na opinião pública.
Além disso, outras lideranças políticas acompanham o caso, sugerindo mediação para reduzir o conflito.
Conclusão
O confronto entre Hugo Motta e Eduardo Bolsonaro mostra o desequilíbrio entre prerrogativas parlamentares e interesses individuais.
Além disso, destaca a necessidade de respeitar regras internas da Câmara e a atuação responsável dos parlamentares.
Enquanto Motta mantém postura firme, Eduardo busca apoio internacional, aumentando a tensão política.
Consequentemente, o episódio reforça a importância de diálogo e do respeito às normas institucionais.